sábado, 6 de fevereiro de 2010

aos 29, imagens que já vi!

Mais do que enxergar é preciso ver, quisera eu todo ano fazer um resumo da minha vida e deixa-la aqui cravada para os altos.

Estranhamente para os mais velhos, parece ter sido mais simples viver, talvez porque não tivessem convivido com as hipervias de informações as quais somos hoje cotidianamente bombardeados!!! Não posso negar que tem sido divertido me informar na mesa de bar, ainda que o máximo que possa falar é puxa que legal! Quando não coisa e tal! Tal qual prospere o dialogar e que comentar o dia-a-dia seja tão legal quanto relembrar os dias que foram.

Os olhos fazem parte de apenas um sentido, sentido que não retrata com exatidão a experiência da qual um milésimo de segundo pode guardar, mas façamos valer esse sentido, sempre que possivel.





sábado, 18 de julho de 2009

De volta a noite!

Nada como amigos que te conhecem a mais de 10 anos para que aflorar velhas afirmações a tona retornem. Madrugada de sexta para sábado já são 1h53 quando a escrever deitado na cama começo na frente de uma tela esquecer toda a poética e semântica que outrora minha mente aflorava como borbulhas de uma efervescência latente. Ah como amo meus amigos, principalmente os que foram meus amigos antes mesmo de saber quem eu era e me aceitarem tão imperfeito como até hoje sou!

Sinceramente não sei se um dia termino na forma como gostaria essa história que começou em 1º de fevereiro de 1981, mas sei que a cada ciclo me fecho e me abro ao novo, na busca empenhada do eu.

Filosofia, psicologia, patologia ou qualquer outro tipo de estudo não é o bastante, nem fator determinante para o meu pensar, penso como você, mas respiro e transpiro como quem deseja mais do que apenas um raciocínio ou um sorriso amarelo.

Ai que saudades eu tenho do que vivi, ai que angústia eu tenho do que está por vir, não saber o que está por vir eleva ao cubo o pensar.

Por que hoje não é melhor que ontem¿ O que será que fiz de errado¿ Que virgula não coloquei ou que verso não decantei ao pensar sobre o que será, o será do ser e estar.

Eu amo meus amigos e amigas, mesmo não os classificando entre homens e mulheres, normalmente o papo é retilíneo e ocorre da mesma forma. Penso se mentir às vezes me faria bem, como à sinceridade acaba sendo um grande recurso dos tolos.

Só estou postergando meu sono em alguns minutos, graças a um casal de amigos, 13 anos de estrada e muita história pra conta do que ainda vai começar! Só queria dizer que não tem preço ser amigo de vocês!

Posso ser o homem mais rico do mundo ou o mais importante, mas sem vocês, eu nada seria!

O sono bate aos olhos que fecham sem saber para onde vão, é chegada à hora, vou dormir, meu sono chegou.

Deixo o meu bom dia de saúde, paz e amor!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quando eu me chamar saudade

Inspirado na composição de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, na voz de Nelson Gonçalves, vem meu pensamento sobre o hoje!

Passei a manhã dessa sexta-feira de sol com frio em São Paulo ouvindo antologias poéticas de Vinicius de Moraes inspiração que me levou a outro boêmio Nelson Gonçalves, em um tempo em que o pensar era tão admirado quanto o amar! O que falta hoje para que não sejamos classificados ou alocados em grupos, segmentados por desejos, quão diferente eles foram que cativaram uma geração e hoje nada mais cativa quem estar por vir!!!

Hipervias de explicações não costumam explicar o simples e tão pouco o complexo, amo o que não tem explicação, mesmo lutando para que isso se explique!

Ser humano é um estado de espírito de antíteses inexplicáveis, o senso de melhorar o que não quer ser melhor ou de simplesmente manter inerte uma variável que causa mal a um contexto tem causado transformações drásticas no futuro, o futuro por sinal tem sido tão ansiado que esquecemos de viver o presente, pulando etapas que no futuro solicito se torna a ponto de causar estragos maiores a um bem comum, a convivência.

Meus amigos sabem que eu não me arrependo de nenhum erro que cometi, por julgar o cometer no tempo certo que meu corpo e responsabilidades competiam, contudo, com essa eterna infância e o fendimento com a maturidade para os olhos de quem não me cerca, espero impactar positivamente no futuro de quem quer e pode sair do seu estado de inércia atual!

Não deixem de ler, entender e interpretarem a sua maneira essa poesia que virou música!



"Quando Eu Me Chamar Saudade"

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A idade do céu

Essa é de uma extrema disposição em sentir com três ou mais sentidos que merece destaque. Nada como o que é da minha terra! Música, comida, vida!



Na levada e toada do que posso oferecer pelos sentidos visão e audição, a letra para reflexão.

a idade do céu
paulinho moska
Composição: Jorge Drexler; versao: Moska


Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu...

Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu...

Oh! Oh!...Oh! Oh!

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu...

Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu...

Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!...

Calma!
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu...(2x)

A mesma idade
Que a idade do céu...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Verbalizando "SER" Humano

Começo o pensar com esse texto, extraido de uma tese de doutorado.

“A terra é uma anomalia. Em todo o sistema solar, ao que se saiba, é o único planeta habitado. Nós, humanos, somos uma entre milhões de espécies que vivem no mundo em florescência, transbordando de vida. No entanto, a maioria das espécies que existiram não existe mais. Depois de prosperarem por 180 milhões de anos os dinossauros foram extintos. Todos sem exceção. Não sobrou nenhum. Nenhuma espécie tem garantido o seu lugar no planeta. E estamos aqui há apenas 1 milhão de anos, nós, a primeira espécie que projetou os meios para sua autodestruição. Somos raros e preciosos porque estamos vivos, porque podemos pensar dentro de nossas possibilidades. Temos o privilégio de influenciar e talvez controlar o nosso futuro. Acredito que temos que lutar pela vida na Terra - não apenas por nós mesmos, mas por todos aqueles, humanos e de outras espécies, que vieram antes de nós. Não há nenhuma causa mais urgente, nenhuma tarefa mais apropriada do que proteger o futuro de nossa espécie. Quase todos os problemas são provocados pelos humanos e resolvidos pelos humanos. Nenhuma convenção social, nenhum sistema político, nenhuma hipótese econômica, nenhum dogma religioso é mais importante” (Sagan, 2003: 85).

A idéia de saida, é como influências milhões, bilhões de vida em um planeta?

A questão do futuro tem sido tão imediatista, quanto as ferramentas e repetidas "novas tendências", qual a intenção de viver a onda e não arriscar batidas a braços longos contra ela, para onde a crista da onda vai nos levar!?

O verbo nem sempre representa a resposta, quando comecei a escrever, não pensei que fossem surgir tantas perguntas de mim mesmo, que gosta de dar respostas, principalmente as sem um sentido imediato, mas entregue em justo modo ao pensamento do próximo.

Se o pensamento e a atitude (consciente) é o que nos diferencia dos demais, que diferença isso faz?!
A resposta esta sempre no feito e nunca na pergunta, que algumas vezes não precede a resposta.

A melhor influência está no livre arbitrio que se tem das coisas, ciente de que se fez o melhor pelos que não quiseram pensar em si, para com o próximo.

Enfim, palavras, por enquanto.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

No "Divã"

Mais um dia que voou, sem escala, passou rápido e essa foi a maior das sensações que podemos sentir no tempo presente!
Terminou bem, cinema em família, com direito a um saco mega de pipoca com direito (utilizada) a recarga ou seja, duas vezes pipoca! Cinemark com poucas pessoas, noite chuvosa e com leve frio.

O filme “Divã”, ótimo elenco, protagonizado pela impecável Lília Cabral, vive historias cotidianas de uma geração anterior a minha que vive uma mutação ainda em transformação pela minha geração.

A busca pelo tempo, o perdido e o que esta por vir! Minha maior dificuldades nesses últimos dias tem sido organizar minhas idéias, a hiper conectividade está deixando meus neurônios a mil, às vezes sinto que sou um homem que vai além do seu botão liga e desliga e tem até um fodasse, não abro mão do meu futebol, de gritar, xingar, pular em contra partida sinto aflorar desejos de agora que estimulam o pensamento somente nos médios prazos!

O que passa na cabeça desse cara feio acima, olhando pela janela, imaginando o primeiro passo, como derrubar a grade que o protege do que ele não quer ser protegido! Não me deixe aqui quieto, que isso não passa, preciso de mais atenção, preciso dar o primeiro passo para mais atenção, humanos complicados em todo o ambiente que se cria, criamos o ambiente para depois o culparmos de que ele nos privou de algo, ele ou nós?!

Vivendo a direção do vento, buscando a direção do vento para ajustar a vela para tirar o melhor proveito do sopro de esperança!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu tenho um BLOG

Será que tenho lembranças?!

A vida é complicada pra caralho, o bom de se ter um blog é o controle das palavras que se escreve.

Adoro metáforas e delas exprimir mais que meus sentimentos, sentimentos compartilhados, quem sabe?!

Hoje estou como um eletrocardiograma de alguém com disritmia, imagine aquela extensa folha de formulário contínua com uma agulha imprimindo segundo a segundo as batidas de um coração cansado, no ponto mais baixo é justamente quando atinjo o nível mais elevado de reflexão, o mais alto é quando estou produzindo mais adrenalina do que veias para conduzi-las.

Como é que em 24 horas nosso coração fica apertado a ponto de sumir e de repente ele explode a ponto de não caber no peito?!

Alguns músicos me dão mais forças que outros, essa arritmia não quer dizer nada além de uma breve lacuna entre pensar e correr, corro para saber, o que se pode ser, sem fazer, o que se quer mais que viver!

Filosofia de merda! Nada prático, tudo espontâneo, muito simples, era só não escrever!

Hoje passei o dia ouvindo Wilson Simonal e Los Hermanos, mas vou postar Nando Reis, não só porque nossas barbas estão quase do mesmo tamanho, mas porque oferece muita reflexão em metáforas tão boas quanto as minhas, inspiração!!! 




Conheço vários segredos, mas poucos práticos, como somos errados sabendo o que é certo?!

Como praticar o que sei, o que aprendi e o que gosto de fazer?!

INSPIRAÇÃO!!!

Quem te INSPIRA?!