terça-feira, 9 de junho de 2009

Verbalizando "SER" Humano

Começo o pensar com esse texto, extraido de uma tese de doutorado.

“A terra é uma anomalia. Em todo o sistema solar, ao que se saiba, é o único planeta habitado. Nós, humanos, somos uma entre milhões de espécies que vivem no mundo em florescência, transbordando de vida. No entanto, a maioria das espécies que existiram não existe mais. Depois de prosperarem por 180 milhões de anos os dinossauros foram extintos. Todos sem exceção. Não sobrou nenhum. Nenhuma espécie tem garantido o seu lugar no planeta. E estamos aqui há apenas 1 milhão de anos, nós, a primeira espécie que projetou os meios para sua autodestruição. Somos raros e preciosos porque estamos vivos, porque podemos pensar dentro de nossas possibilidades. Temos o privilégio de influenciar e talvez controlar o nosso futuro. Acredito que temos que lutar pela vida na Terra - não apenas por nós mesmos, mas por todos aqueles, humanos e de outras espécies, que vieram antes de nós. Não há nenhuma causa mais urgente, nenhuma tarefa mais apropriada do que proteger o futuro de nossa espécie. Quase todos os problemas são provocados pelos humanos e resolvidos pelos humanos. Nenhuma convenção social, nenhum sistema político, nenhuma hipótese econômica, nenhum dogma religioso é mais importante” (Sagan, 2003: 85).

A idéia de saida, é como influências milhões, bilhões de vida em um planeta?

A questão do futuro tem sido tão imediatista, quanto as ferramentas e repetidas "novas tendências", qual a intenção de viver a onda e não arriscar batidas a braços longos contra ela, para onde a crista da onda vai nos levar!?

O verbo nem sempre representa a resposta, quando comecei a escrever, não pensei que fossem surgir tantas perguntas de mim mesmo, que gosta de dar respostas, principalmente as sem um sentido imediato, mas entregue em justo modo ao pensamento do próximo.

Se o pensamento e a atitude (consciente) é o que nos diferencia dos demais, que diferença isso faz?!
A resposta esta sempre no feito e nunca na pergunta, que algumas vezes não precede a resposta.

A melhor influência está no livre arbitrio que se tem das coisas, ciente de que se fez o melhor pelos que não quiseram pensar em si, para com o próximo.

Enfim, palavras, por enquanto.

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