A vida como ela nem sempre foi vista ou percebida, pela ótica cotidiana de um míope de olho, mas que enxerga mais do que você pode imaginar!
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Afogado na agenda alheia
Por Marco Roza - Sexta, 28 de setembro de 2007, 9h00 - Fonte: Redação Terra
Meu amigo Marcelo Thalenberg, autor do livro "Socorro, roubaram meu tempo", desenvolveu um workshop que se chama "Afogado em e-mails". Aprendi com ele o que desenvolvo agora para ajudá-lo a refletir sobre a sua própria agenda. Principalmente, se você estiver expandindo ou abrindo uma empresa ou procurando uma nova colocação no mercado.
A pior praga que pode te acontecer é ter tempo só seu. É um vírus danado. Tantas vezes ansiado e com tão pouco preparo para cuidar da doença que vai te contagiando no primeiro momento em que sua agenda fica vazia.
O vazio, claro, pode se dar por desemprego ou por decisão de interromper um determinado ciclo de sua vida profissional para começar outro. Mas assim que você vê o dia vazio à sua frente, se torna vítima fácil da agenda alheia. E, por falta de fé no próprio negócio, que às vezes está apenas no início, falta de confiança nos seus parceiros e, principalmente, por absoluta falta de segurança, se torna presa fácil da roda viva de terceiros.
De repente, você está disponível para aquela reunião que acredita ser interessante para novos prospects. Pode até ser. As primeiras geralmente são. Mas na enxurrada de compromissos surgem almoços, jantares, cafés da manhã, reuniões à tarde, de manhã, de noite, no sábado e no domingo.
E você, contaminado pelo vírus da agenda alheia, se deixa levar por um, dois, três meses. Até que faz uma pausa para meditar e talvez tenha encontrado um tempinho para ler este texto e descobrirá, espero, que nunca teve tanta atividade na sua vida. Mas aprendeu uma lição caríssima ao seu cartão de crédito e ao seu cheque especial: tempo gasto com a agenda alheia, sem objetivos definidos, é absoluta perda de dinheiro. Muito dinheiro.
Você se lembrará, talvez, que caiu na armadilha por nunca ter sido de fato dono do seu tempo. Sempre alguém mandava na sua rotina, nos seus horários de entrar e de sair. Se é essa a sua conclusão talvez seja interessante treinar a organizar seu tempo e avaliar sua disponibilidade.
Antes de aceitar um compromisso, avalie se poderá ser profissionalmente útil à quem te convida. Quando chegar na reunião, tente não perder o foco do que te levou até lá. E ao sair do encontro tente comprometer o seu interlocutor. Faça como os bons vendedores. Ou como você estava acostumado a agir quando era subordinado de alguém. Concentre-se no resultado de sua missão.
Com o passar dos dias, vai de sobrar muito tempo vago. Relaxe. Aproveite para ler o livro do Marcelo Thalenberg, ouvir Nina Simone, brincar com seus filhos e curtir sua mulher ou seu marido. Qualquer que seja a escolha é um investimento com muito mais retorno do que se tornar refém da agenda alheia por absoluta falta de ter o que fazer da própria vida.
Marco Roza é jornalista. Diretor da MDM (Marco Direto Marketing). Pode ser contatado no 0800-11-1239 ou através do blog Cenários Estratégicos Marco Roza.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Sexo na tribuna
Pode acreditar nesta informação porque ela está respaldada em pesquisa científica: relações sexuais aprimoram a qualidade da comunicação.
Por mais crentes que sejamos, não tem jeito: diante de uma notícia assim, nosso desconfiômetro fica superantenado. Afinal, resolver problemas da arte de falar em público com um remédio tão saboroso parece algum tipo de armação.
Entretanto, para tudo há um preço. E, nesse caso, uma boa surpresa: não é que o pagamento é tão agradável quanto o benefício recebido! A condição para que a estratégia dê resultado é que não pode ser assim um encontro amoroso qualquer. A relação sexual precisa ter um mínimo de qualidade.
Assim como talvez esteja acontecendo com você, eu também fiquei intrigado quando tomei conhecimento dessa informação. Afinal, que tipo de associação pode ser feita entre a tribuna e as relações sexuais? Vamos matar essa charada já, já.
O mundo da oratória é tão fascinante quanto imprevisível e, por esse motivo, não paro de me surpreender. Quando penso que já tomei contato com todas as "mandrakarias" disponíveis para ajudar os oradores a se sair bem diante do microfone, lá vem outra novidade.
O folclore é inesgotável. De repente, surge um Professor Pardal afirmando que o orador vai se sentir mais confortável e confiante para falar em público se usar a criatividade e imaginar que todas as pessoas da platéia estão vestidas apenas de cueca. E a sugestão tem direito a explicação e tudo: ao observar os ouvintes trajados de forma tão ridícula o receio de falar se dissipa.
Por mais estranhas e absurdas que possam parecer essas invencionices, eu não implico com nenhuma técnica de oratória. Como professor, desde cedo adotei a filosofia de que cada um se vira e encontra segurança para falar da maneira que julgar mais conveniente. Se a tática funcionar, está aprovado pelo melhor de todos os controles de qualidade que é a experiência prática. Pelo menos para essa situação é possível dizer que o fim terá justificado os meios.
A história está repleta de grandes oradores que usaram métodos pouco convencionais para melhorar suas chances de se dar bem na tribuna. Lacordaire foi um deles. Considerado o maior nome da oratória do século 19, adotava um recurso peculiar para preparar e ensaiar seus discursos.
Embora seu método fosse extremamente simples, era também muito eficiente: organizava um roteiro com as principais idéias que pretendia desenvolver, ressaltando com expressões e frases a seqüência a ser seguida. Depois ia até o jardim do convento onde residia e praticava falando para as flores, imaginando em cada uma delas a platéia que teria pela frente.
Lacordaire repetia o exercício algumas vezes mantendo o roteiro planejado e mudando as palavras para conquistar certa liberdade na exposição. Concluído o treinamento, estava pronto para encantar o público que superlotava a catedral de Notre Dame.
O que não falta é exemplo de orador utilizando métodos pouco ortodoxos para preparar suas apresentações. Dizem que Frei Francisco do Monte Alverne, considerado um dos maiores pregadores da nossa história, usava técnica semelhante à de Lacordaire, só que no seu caso o treinamento era feito na horta do convento, e a platéia imaginária eram os repolhos.
Os diretores de cinema não se cansam de arrumar artifícios para que os personagens das produções que dirigem sejam bem-sucedidos na tribuna. No filme "Encontro de amor", dirigido por Wayne Wang, que teve como atores principais Jennifer Lopez (Marisa) e Ralph Fiennes (Chris Marshall), há uma sugestão bastante curiosa para combater o medo de falar.
Marisa tem um filho chamado Ty, que fica totalmente desestabilizado diante dos colegas de escola na hora de fazer um discurso. Ao contar o fato a Chris Marshall, orador experiente e candidato ao senado, o menino fica sabendo que o político tão admirado também se sente desconfortável quando precisa falar em público, e que atenua o nervosismo segurando um clipe para descarregar a tensão. O menino segue o conselho e consegue se sair bem.
A literatura também ajuda a enriquecer esse folclore. No livro "Memória das Gueixas", de Arthur Golden, publicado pela Editora Imago, a gueixa conta como agiam para afastar o medo do palco: "No inverno, Abóbora e eu devíamos endurecer nossas mãos mantendo-as em água gelada até gritarmos de dor, e depois tocávamos lá fora, no ar gelado no pátio. Pode parecer terrivelmente cruel, mas assim as coisas eram feitas naquele tempo. Com efeito, endurecer as mãos assim realmente ajudava a tocar melhor. E se a gente já se habituou a tocar com mãos insensíveis e doloridas, o medo do palco se torna um problema muito menor."
Bem, como eu disse, cada um tem seu caminho e se defende como pode. Se você sentir que falar olhando para as flores ou para os repolhos, segurar clipes ou deixar os dedos congelados irá ajudá-lo e dar tranqüilidade para que se apresente com mais desenvoltura nas reuniões da empresa ou diante de um auditório numeroso, vá em frente e receba os aplausos da platéia.
Saiba no entanto que, se você segurar um objeto que não faça parte do contexto da apresentação, correrá o risco de distrair os ouvintes e prejudicar o resultado final. Por exemplo, se você falar em pé segurando uma caneta esferográfica, como ela não participa do contexto da exposição poderá desviar a atenção do público, que deixará de acompanhar seu raciocínio.
Por outro lado, se você segurar a caneta quando estiver sentado, ticando alguns itens numa folha de papel, a presença dela estará justificada porque faz parte do contexto da apresentação.
Depois de todas essas considerações, podemos voltar ao sexo. Nesse caso, mesmo o estudo sendo sério, por enquanto vou virar as costas e não considerar essa técnica. Primeiro porque, por mais respaldadas que sejam as conclusões, eu as considero esquisitas demais. Depois, não tenho a mínima idéia de como orientar meus alunos sobre o tipo de relação sexual mais apropriado para tornar suas apresentações eficientes.
Em todo caso, ainda aqui preciso ser fiel à minha filosofia e continuar pregando que cada um deve lançar mão do recurso com o qual se sinta mais à vontade. Se você julgar que uma relação sexual antes de falar em público vai ajudá-lo a se tornar mais eloqüente, não vacile, vá em frente. Mesmo que você não se saia tão bem diante da platéia, pelo menos será um orador mais feliz.
Se você ainda duvida da seriedade da informação, veja como e de onde ela surgiu. A pesquisa foi feita na Universidade de Paisley, na Escócia. Segundo o estudo realizado com 22 homens e 24 mulheres, todos heterossexuais, durante duas semanas, as pessoas se saem melhor falando diante da platéia se no período que antecedeu à apresentação tiverem relações sexuais.
Ah, e tem mais: relações sexuais com penetração. Por isso que eu disse que era preciso ter um mínimo de qualidade, não poderia ser assim um relacionamento amoroso qualquer. Lembrando ainda que masturbação também está fora do cardápio.
Conclui-se que sexo à la Bill Clinton e Monica Lewinsky não vale. Malabarismos com charutos então nem pensar. Como Clinton sempre se saiu muito bem em seus discursos, podemos concluir que o motivo da sua competência oratória, provavelmente, teve origens menos eróticas. Ou não?
sábado, 14 de julho de 2007
(De) Mãos Atadas
Mãos Atadas
Zélia Duncan e Frejat
Composição: Simone Saback
Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos, e depois?
Depois toco meu corpo, eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão, e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê
Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer.
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder, não sei, não sei querer mais
A qualquer hora é sempre agora, chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção, liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer,
sorte ou azar e amar
Simplesmente amar você.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Nos Bailes da Vida
Nos Bailes da Vida
Milton Nascimento
Composição: Wagner Tiso / Milton Nascimento
Foi nos bailes da vida ou num bar
Em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir
Foi assim
Cantar era buscar o caminho
Que vai dar no sol
Tenho comigo as lembraças do que eu era
Para cantar nada era longe tudo tão bom
Até a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim
Com a roupa encharcada e a alma
Repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me desfaço e não me canso
de viver nem de cantar
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Dois Rios
Dois Rios
Skank
Composição: (samuel Rosa - Lô Borges - Nando Reis)
O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão
O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão
Eu vi também
Só pra poder entender o que
Na voz a vida ouvi dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E o meu lugar é esse
Ao lado seu, meu corpo inteiro
Dou o meu lugar pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite as quatro estações
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os labios Sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E o meu lugar é esse
Ao lado seu, no corpo inteiro
Dou o meu lugar pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite as quatro estações
Que os braços sentem
E os olhos vêem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Melhor Lugar
Melhor clipe que achei com essa música que tem letra e melodia além de interpretação sensacional.
Melhor Lugar
Jorge Vercilo
Composição: Jorge Vercilo/ Dudu Falcão
Se fosse por mim
Eu ficava
Mas vê como tudo lá fora mudou
O tempo passou
Feito um louco
Quebrando as vidraças
E a gente ficou
Aqui, sem ter nem pra onde ir,
Por medo ou preguiça
Aqui, ilhados por nós
Sequer rastreados por nenhum radar
Aqui parecia ser o melhor lugar
Quem disse que a gente precisa
Perder um ao outro pra se encontrar
Se nada nos prende ao passado
Não é o futuro que vai separar
Enfim
Encosta teu barco em mim
Que o sol já se pôs
A sós
O mundo termina
Na fina fronteira dos nossos lençóis
Em nós
Espalham-se os laços
Desfazem-se os nós
Sonhamos paisagens, compramos passagem
E nunca voamos pra lá
Enfim
Passeia tua boca em mim
Até me calar
Aqui ainda parece o melhor lugar
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Take My Heart Back
Take My Heart Back
Jennifer Love Hewitt
It'll be alright
You said
Tomorrow
Don't you cry
Don't you shed a tear
When you wake up
I will still be here
When you wake up
We'll battle all your fears
And now I'll...
Take my heart back
Leave your pictures on the floor
Steal back my memories
I can't take it anymore
I've cried my eyes out
Oh,and now I face the years
The way you loved me
Vanished all the tears
Just a little more time was all we needed
Just a little time for me to see
Oh,the light that life can give you
Oh,how we get such a free
So now I'll...
Take my heart back
Leave your pictures on the floor
Steal back my memories
I can't take it anymore
I've cried my eyes out
Oh,and now I face the years
The way you loved me
Vanished all the tear
terça-feira, 3 de julho de 2007
"Mariposa Apaixonada de Guadalupe"
Essa vai para a "Mariposa apaixonada de Guadalupe", a moça da bunda quadrada!!!!
Recebi de meu Tio Marcus de Caratinga, um ótimo texto, que gostaria de compartilhar:
Lembrar e esquecer
A gente vive esquecendo: a senha do banco, onde estão os óculos, os ingredientes de uma receita tradicional. Apesar da raiva e do sentimento de incompetência, esquecer também é uma bênção. Pesquisa recente, publicada na revista `Nature Neuroscience’, demonstra que a habilidade de bloquear certas memórias é essencial para reduzir o estresse no cérebro, quando ele está tentando se lembrar de alguma coisa importante. Há um mecanismo de proteção que suprime memórias que possam dispersar o esforço necessário para metas prioritárias.
O mecanismo é ardiloso: podemos ver um rosto familiar e não reconhecer a pessoa - para que o encontro não nos desvie da rota de pensamentos. Justificam-se, então, os estereótipos do cientista `avoado’ e do intelectual ensimesmado.
O cérebro relega certos conteúdos para melhor acessar outros - a memória rápida depende da capacidade de podar excessos e configurar caminhos neuronais eficientes.
Há muito os cognitivistas argumentavam que o esquecimento é mecanismo de adaptação - que as pessoas inibem certas memórias para serem capazes de manter algum foco.
A boa memória é aquela capaz de afastar certos conteúdos do campo da consciência - mas o que está afastado não está perdido. E, a bem da verdade, muita coisa não fará falta: gravamos um monte de lembranças completamente inúteis.
Quando envelhecemos, costumamos nos queixar de que a memória está fraca. Se não houver patologia neurológica, daquelas que costumam danificar a memória (como no Alzheimer), a memória está é ficando naturalmente mais seletiva - não perde tempo com banalidades. Não grava aquilo que lhe pareça irrelevante. Pode-se até especular que ela tenha atingido um nível elevado de funcionamento.
Quem não consegue focalizar acaba não conseguindo realizar tarefas que exigem concentração: a cabeça fica derrapando e dando voltas desnecessárias, deixando que a consciência seja invadida por uma série de assuntos que, na hora, não têm cabimento.
A ansiedade dificulta a concentração, colocando todo o cérebro de prontidão e dificultando a focalização.
Na depressão, as memórias de coisas ruins ficam superativadas, interferindo na concentração.
No estresse pós-traumático, a mente se vê freqüentemente invadida pelas lembranças do episódio traumatizante, ou pela reedição dos sentimentos vividos, descarrilando o trem de pensamento, fazendo que a pessoa retorne à vivência traumática, desconcentrando-se de seus afazeres para se concentrar no `marco zero’.
Por muito tempo acreditou-se que a melhor maneira de diminuir os efeitos de um evento traumático seria fazer a vítima falar muito sobre o acontecido, na tentativa de dessensibilizá-la. Depois de 11 de setembro - e do esforço de um enorme time de profissionais da área da psicologia junto à população da cidade de Nova York - constatou-se que os mecanismos cerebrais normais de esquecimento conseguem fazer um trabalho mais eficiente, afastando a lembrança indesejável para poder seguir adiante com as tarefas rotineiras.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Pós teorias de liderança, viva a ingestão!!!
Quem foi, viu. Quem chegou depois, compareceu. Quem tinha pressa, perdeu!!!
Amarelinho - em 7 capitulos!!!
Capitulo 1 - A chegada
Capitulo 2 - Devaneios prosaicos
Capitulo 3 - A vida de vez em quando
Capitulo 4 - quase mais uma vez
Capitulo 5 - Copo vazio
Capitulo 6 - Retirada estratégica
Capitulo 7 - Não se váááá!!!!
muito pouco!!!
Maria Rita / Composição: moska
Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero ...
...veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.
sábado, 30 de junho de 2007
domingo, 24 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Matéria Publicada no Permission
Henrique D'Agostini NUSA | |||
Do “tem alguém ai” ao “olha eu aqui” (e o que estou fazendo!) O titulo bem poderia incitar uma matéria desses programas de reality show, a “web 2.0” assim denominado os recursos que a compõem, tem esse foco, tendo no Brasil seu maior sucesso assim como os programas do gênero! Interessante pensarmos que a Internet começa a ganha versões, tendo em vista que temos a 1.0 e a 2.0 e no futuro quem sabe a 3.0. A Modelo 1.0, estática assim como taxada, tem entre outros recursos os formulários de e-mail que não sabíamos onde iam parar. A 2.0 segmenta cliente e empresa, dá uma abertura toda especial a quem deseja transpor informações que antes eram restritas a amigos freqüentadores de locais em comum. Pensando como produto, a web recebera tantas outras versões para suprir o dinâmico desejo humano do novo, do reinventar, como o produto que não esquece das raízes da civilização, estarmos sós, mas não nos sentirmos assim (e nisso a Internet colabora com toda sua excelência em versão atual). “Participar”, referencia principal (também argumento de venda) desse modelo de produto apresentado, que agora precisa ser mais bem aproveitado em todo seu mercado atuante, o mundo. Muitas empresas citam o “agindo global, pensando local” para compor seus modelos expansionistas, mas não podemos esquecer que a nem todas as empresas esses modelos funcionam, assim observando diversas combinações de recursos disponíveis, atraindo e retraindo usuários. A dissonância cognitiva desse produto supera expectativas, motivo determinante para concluir que dessa vez não termine em bolha, óbvio que haverão novas demandas (são as metamorfoses humanas, moldando esse mercado), mas as demandas poderão ser mais bem estudas e planejadas antes de inseridas ao cotidiano. Um veiculo que renasce nos moldes mais avançados dos seus concorrentes tem tudo para dar certo em vista da gama atual de recursos aplicados, transparece artifício de segurança e valor agregado ao dinâmico e ágil mercado de comunicação e entretenimento. Se ontem tínhamos uma dúvida em mente, que determinava nossa solidão abastarda em frente a uma máquina, hoje temos a certeza da solidão comunicativa e divertida que pode nos proporcionar por alguns instantes essa máquina ligada a outras e o quão é interessante o que cada um faz para aparecer. |
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Um fã do Brasil
Historicamente, nossa escravidão foi uma dos mais admirados modelos econômicos do planeta, não só pela produção exercida no período de grande riqueza para poucos.
Alguns 500 anos depois, a história continua, com a reinvenção dos processos, pela motivação falsa de atualidade, percebida como corretiva perante os alguns erros histórico, mas que no fundo, não passa maquiagem barata.
Critica sobre o filme
E para concluir, fica um desenho, pensado e inspirado em minha mente.
domingo, 3 de junho de 2007
DOMINGO EM ALGUNS SEGUNDOS
A vida passa em alguns instantes, antes de a esquecermos por inteiro e nesse momento, mesmo tudo de bom que deixamos, torna-se "egoistamente" falando: "nada", mesmo assim, não devemos de criar e transformar bons exemplos em lembranças eternas, para que a partir de algo, seja possível a excelência em melhoria ao próximo.
O almoço no Sushi, sensacional, porém as fotos da comida não ficaram lá bem tiradas, mas para efeito de registro, fica uma fotinho com a cultura gastronomica.
O dia continuando, tudo nos conformes, com a lacuna da companhia para a vida ainda descoberta, mas com os sentidos aflorando.
Afinal ainda nos resta a compreensão de todo o porque, nessa métrica entendo que os povos em um contexto histórico global, não só pela crescente conscientização da vida na Terra, mas por todos os demais motivos que uns e outros buscam no seu ser mais intimo, gostaria de recordar uma música com imagens.