sábado, 18 de julho de 2009

De volta a noite!

Nada como amigos que te conhecem a mais de 10 anos para que aflorar velhas afirmações a tona retornem. Madrugada de sexta para sábado já são 1h53 quando a escrever deitado na cama começo na frente de uma tela esquecer toda a poética e semântica que outrora minha mente aflorava como borbulhas de uma efervescência latente. Ah como amo meus amigos, principalmente os que foram meus amigos antes mesmo de saber quem eu era e me aceitarem tão imperfeito como até hoje sou!

Sinceramente não sei se um dia termino na forma como gostaria essa história que começou em 1º de fevereiro de 1981, mas sei que a cada ciclo me fecho e me abro ao novo, na busca empenhada do eu.

Filosofia, psicologia, patologia ou qualquer outro tipo de estudo não é o bastante, nem fator determinante para o meu pensar, penso como você, mas respiro e transpiro como quem deseja mais do que apenas um raciocínio ou um sorriso amarelo.

Ai que saudades eu tenho do que vivi, ai que angústia eu tenho do que está por vir, não saber o que está por vir eleva ao cubo o pensar.

Por que hoje não é melhor que ontem¿ O que será que fiz de errado¿ Que virgula não coloquei ou que verso não decantei ao pensar sobre o que será, o será do ser e estar.

Eu amo meus amigos e amigas, mesmo não os classificando entre homens e mulheres, normalmente o papo é retilíneo e ocorre da mesma forma. Penso se mentir às vezes me faria bem, como à sinceridade acaba sendo um grande recurso dos tolos.

Só estou postergando meu sono em alguns minutos, graças a um casal de amigos, 13 anos de estrada e muita história pra conta do que ainda vai começar! Só queria dizer que não tem preço ser amigo de vocês!

Posso ser o homem mais rico do mundo ou o mais importante, mas sem vocês, eu nada seria!

O sono bate aos olhos que fecham sem saber para onde vão, é chegada à hora, vou dormir, meu sono chegou.

Deixo o meu bom dia de saúde, paz e amor!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quando eu me chamar saudade

Inspirado na composição de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, na voz de Nelson Gonçalves, vem meu pensamento sobre o hoje!

Passei a manhã dessa sexta-feira de sol com frio em São Paulo ouvindo antologias poéticas de Vinicius de Moraes inspiração que me levou a outro boêmio Nelson Gonçalves, em um tempo em que o pensar era tão admirado quanto o amar! O que falta hoje para que não sejamos classificados ou alocados em grupos, segmentados por desejos, quão diferente eles foram que cativaram uma geração e hoje nada mais cativa quem estar por vir!!!

Hipervias de explicações não costumam explicar o simples e tão pouco o complexo, amo o que não tem explicação, mesmo lutando para que isso se explique!

Ser humano é um estado de espírito de antíteses inexplicáveis, o senso de melhorar o que não quer ser melhor ou de simplesmente manter inerte uma variável que causa mal a um contexto tem causado transformações drásticas no futuro, o futuro por sinal tem sido tão ansiado que esquecemos de viver o presente, pulando etapas que no futuro solicito se torna a ponto de causar estragos maiores a um bem comum, a convivência.

Meus amigos sabem que eu não me arrependo de nenhum erro que cometi, por julgar o cometer no tempo certo que meu corpo e responsabilidades competiam, contudo, com essa eterna infância e o fendimento com a maturidade para os olhos de quem não me cerca, espero impactar positivamente no futuro de quem quer e pode sair do seu estado de inércia atual!

Não deixem de ler, entender e interpretarem a sua maneira essa poesia que virou música!



"Quando Eu Me Chamar Saudade"

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais