sexta-feira, 17 de julho de 2009

quando eu me chamar saudade

Inspirado na composição de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, na voz de Nelson Gonçalves, vem meu pensamento sobre o hoje!

Passei a manhã dessa sexta-feira de sol com frio em São Paulo ouvindo antologias poéticas de Vinicius de Moraes inspiração que me levou a outro boêmio Nelson Gonçalves, em um tempo em que o pensar era tão admirado quanto o amar! O que falta hoje para que não sejamos classificados ou alocados em grupos, segmentados por desejos, quão diferente eles foram que cativaram uma geração e hoje nada mais cativa quem estar por vir!!!

Hipervias de explicações não costumam explicar o simples e tão pouco o complexo, amo o que não tem explicação, mesmo lutando para que isso se explique!

Ser humano é um estado de espírito de antíteses inexplicáveis, o senso de melhorar o que não quer ser melhor ou de simplesmente manter inerte uma variável que causa mal a um contexto tem causado transformações drásticas no futuro, o futuro por sinal tem sido tão ansiado que esquecemos de viver o presente, pulando etapas que no futuro solicito se torna a ponto de causar estragos maiores a um bem comum, a convivência.

Meus amigos sabem que eu não me arrependo de nenhum erro que cometi, por julgar o cometer no tempo certo que meu corpo e responsabilidades competiam, contudo, com essa eterna infância e o fendimento com a maturidade para os olhos de quem não me cerca, espero impactar positivamente no futuro de quem quer e pode sair do seu estado de inércia atual!

Não deixem de ler, entender e interpretarem a sua maneira essa poesia que virou música!



"Quando Eu Me Chamar Saudade"

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora

Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

2 comentários:

Ma Albergarias disse...

Adorei a poesia, já conhecia em fragmentos.
Há que se fazer o agora, o futuro é logo ali, e vc tem toda a razão que somos as vezes tão imediatistas que nos perdemos de nós mesmos e dos outros! Muito bom!!!

ωą®Îą €щї£Ïą disse...

A poesia é linda e o texto inteligente, gostei muito ;)

Bjinhossss