As 16h20 de um domingo, 5 de outubro, pós eleição, até aqui, nada de anormal.
Uma perda absurda de tempo em trânsito pela grande metrópole, que insiste em se destacar pela imensa oportunidade de se ganhar a vida, ou de pelo menos sobreviver, já que a sensação dos emigrantes nordestinos, fugindo de sua terra de origem, tem se tornado cada vez mais constante.
Quero ver a hora que as pessoas dessa terra, que normalmente possuem as iniciativas iniciais de fomentar negócios e criar com base no conhecimento (esse adjetivo principal e ferramenta que os que vem de fora deveriam se atentar a ganhar), forem para outras regiões, de fato aspectos sazonais são observados como a grande tristeza e pobreza, mas é claro que com todas as adversidades locais de cada região do nordeste, não será vir para SP que trará êxito para o desenvolvimento local, acredito que a transposição então será um diferencial muito pequeno, mas não menos importante para o inicio.
Ocorre que vai ano, vem ano, o interesse na solução não passa de uma demagogia barata, criam-se problemas para então, sugerir soluções, que muitas vezes são paleativas, e acaba, por termos algo de que não precisamos e sem solução. O melhor de toda essa linha de pensamento, é observarmos que o mais simples não é feito, e o que se diz que deve ser feito, não vem sendo cumprido, enfim, desabafo do que todos já sabem.
O que me acometeu no trânsito, regressando para minha casa, foi um estranho vázio, que se confundiu com o desejo real de se fazer algo pela maioria, se nossa história pouco lembra dos nossos grandes mártires e a temperatura de nosso país, só faz estimular o esquecimento, que tipo de alimento que consumimos que nos faz viver dessa forma???
O alimento como todos sabem, não é apenas o palatavel, mas pode ser o reflexivo, pode ser até fisico, como uma espécie de exercicio para alinhar, corpo, alma e coração.
O desejo é 50% do processo, o que se torna meio caminho andado, com tudo o resto percurso tem muito mais contras, do que um simples desejo. Assim ainda tenho mais alguns anos para tomar a rédia da minha vida, se dela mesmo acreditar cumprir o meu objetivo aqui nesse plano que defino como mundano, ainda que como macacos com auto-consciênia e seres plenamente capazes da auto-destruição.
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